quarta-feira, 19 de outubro de 2011



Impossível deixarmos de nos lembrar de J.P. Sartre e aquilo que designou como má-fé; a ilusão à qual a pessoa se apega de que tem um destino predeterminado, procurando assim eximir-se de qualquer responsabilidade sobre seus atos. Essa atitude dificulta, impede e é, ao mesmo tempo, uma defesa contra a necessidade de escolher o próprio destino, o que torna a pessoa um escravo em potencial das circunstâncias , dos papéis sociais e profissionais, de outro ser humano, de um certo "Deus" tirano, de si própria, perdendo a ascendência sobre tudo, tornando-se uma "coisa".


Livro: Psicologia do Sagrado/Psicoterapia Transpessoal de Eliana Bertolucci

3 comentários:

  1. Somos quem /o que escolhemos ser.
    As consequências? São nossas.
    BeijO*
    Poupée Amélie
    http://poupeeamelie.blogspot.com/

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  2. Olá,Eliete!!

    É mais fácil pensar que o poder da nossa vida está em outro lugar em vez de assumir que nós temos este poder...assim a responsabilidade de mudar é do destino, não nossa!
    Prefiro assumir o poder de mudar a vida...senão tudo fica um caos!!rsrs
    Beijos pra ti!!
    Tudo de bom!

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  3. Teve uma época em que eu devorava Sartre e Simone e até hoje não sei o por quê disso...até mesmo o lado pessoal deles. E quando comecei a lê-los era porque seus nomes já me chamavam. Sempre achei estranho essa minha ligação com eles, mesmo porque, não compactuo com todas as suas idéias.

    Mas é verdade, precisamos nos colocar no cenário da vida como os responsáveis pela história a ser contada. Sempre fugimos disso, mas sempre nos será cobrado.

    Um beijo com carinho
    Liz

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"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas... Mas não posso explicar a mim mesma." (Lewis Carroll)

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